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AEROPORTO LEITE LOPES – EMPRESA TERMINA A 1ª ETAPA DE OBRAS E PREVÊ O TÉRMINO NO ANO DE 2021

Atualizado em: 30, jan, 2019
ALFREDO RISK/ARQUIVO TRIBUNA

O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) – autarquia vinculada à Secre­taria de Logística e Transportes e administradora do aeródro­mo – anunciou que as obras de adequação na pista do Aeropor­to Estadual Doutor Leite Lo­pes, em Ribeirão Preto, já estão prontas desde o último final de semana. “O objetivo é garantir condições de operação de voos internacionais com a ampliação do terminal de passageiros, além da recuperação da pista de liga­ção e do pátio de aeronaves”, ex­plica o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB).

As intervenções tiveram iní­cio no final de setembro para implantação de área de giro nas duas cabeceiras da pista – 18 e 36 (turn around), a instalação de acostamento nas pistas de taxiamento de aeronaves e re­forço na pista que dá acesso ao pátio. A empresa responsável pela obra é a Talude Cons­truções, de Barueri, vencedora do certame em 13 de agosto ao apresentar o valor de R$ 3,945 milhões, desconto de R$ 255 mil e 6% abaixo do estimado em edital, de R$ 4,2 milhões.

O objetivo da intervenção é proporcionar mais segurança e flexibilidade às operações, faci­litando as manobras dos aviões. Já as principais intervenções, custeadas pela União, estão pre­vistas para começar ainda neste ano. A expectativa é de que o ae­roporto fique completamente pronto em 2021. O Estado vai investir, no total, R$ 8,8 mi­lhões referentes à contrapar­tida aos R$ 79,2 milhões que serão repassados pelo governo federal, via Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) da Pre­sidência da República, projeto que totaliza R$ 88 milhões em investimentos, sobretudo no ter­minal de passageiros.

O diretor-presidente da Terminais Aduaneiros do Bra­sil (Tead), Carlos Ernesto de Campos, afirmou ao Tribuna em dezembro que o transporte internacional de cargas no Leite Lopes deverá começar em junho deste ano. A empresa investiu R$ 48 milhões na construção de um terminal alfandegado. Segundo ele, com o fim das obras de re­modelação da pista será possível o pouso de aviões cargueiros modelos 767-300k e Airbus 330, com capacidade para cerca de 50 toneladas cada.

De acordo com o empresá­rio, após o final das obras será preciso que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) certi­fique o aeroporto para o pouso destas aeronaves. A partir desta autorização serão resolvidas, segundo ele, outras pendências como a instalação de postos da Receita Federal e da Polícia Fe­deral no local. “Estamos traba­lhando com esta meta”, afirma. O Daesp também deve pedir à Anac a utilização de mais 300 metros da pista que hoje não podem ser computados para pousos e decolagens. Os voos in­ternacionais terão como origem e destino Miami, na Flórida, nos Estados Unidos.

O Aeroporto Leite Lopes registrou alta no fluxo de pas­sageiros e de cargas no ano pas­sado em comparação com 2017 e ficou em primeiro lugar do ranking de movimentação en­tre os aeroportos administrados pelo Daesp. Os dados do Daesp mostram que passaram pelo ter­minal 877.356 viajantes até 31 de dezembro de 2018. No transpor­te de cargas, no ano passado o Leite Lopes movimentou 1.045 toneladas.

Inaugurado em 1939, atual­mente o Leite Lopes opera voos da aviação geral (executiva) e regulares de empresas aéreas como Latam, Passaredo e Azul, que trabalham com aeronaves como o Airbus A320, E195, E 190, ATR 72. O aeródromo atende em tempo integral com voos nacionais de passageiros e de cargas.

Prefeitura vai licitar viaduto em fevereiro 
A Secretaria Municipal de Obras Pública informa que o projeto executivo do via­duto que será construído no cruzamento das avenidas Brasil e Thomaz Alberto Whateli, na Zona Norte de Ribeirão Preto, já esta pronto e a documentação foi encaminhada para o departamento jurídico e á Secretaria Municipal da Adminis­tração para que a obra seja licitada, o que deve ocorrer em fevereiro.

A expectativa é de que as obras comecem em abril, caso não haja contesta­ções administrativas ou judiciais dos participantes do processo licitatório. A construção do viaduto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC da Mobilidade Urbana (PAC II), um pacote de obras que terá investi­mento de R$ 310 milhões.

Para viabilizar a parceria com o governo federal a administração munici­pal conseguiu empréstimo de R$ 33,4 milhões com o Banco do Brasil. A melhoria no tráfego de veículos daquela região é uma reivindicação antiga dos moradores da Zona Norte. Isso porque a avenida Brasil é umas das prin­cipais vias de acesso para bairros como Quintino Facci I e II, Avelino Alves Palma e Jardim Salgado Filho I.

Já a Thomaz Alberto Whately é a principal via de acesso para os bairros do Complexo Ribeirão Verde e ao próprio Aeroporto Leite Lopes. Segundo a Secretaria Municipal de Obras de Ribeirão Preto, a construção tem valor estimado de R$ 16,374 milhões. Entretanto, o valor final a ser contratado será conhecido após a licitação, em que poderão ocorrer eventuais descon­tos dos licitantes.

A prefeitura também informa que as avenidas do entorno já receberam recapeamento – Recife, Luiz Augusto Gomes de Matos, Carlos Drummond de Andrade, 19 de Junho, Milton Roselino e Orestes Lopes de Camargo. A Thomaz Alberto Whately fará parte do corredor Norte/Sul do Programa Ribeirão Mobilidade.

Por Redação Tribuna.

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