OMT lança relatório sobre mercado de eventos
O documento aborda a importância do segmento para o turismo e inclui relatos de sucesso de cidades que apostaram nos negócios, como Viena, Barcelona, Lisboa e Bogotá
03/04/2014
O turismo de negócios tem gerado cada vez mais visibilidade para a economia turística do país. Hoje o segmento é o segundo maior fator de atração de estrangeiros para o Brasil, o que coloca o país na 7ª posição entre os principais receptores de eventos internacionais no mundo, de acordo com a Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA). É a este mercado, em franca expansão e com impactos significativos nas economias locais, que a Organização Mundial do Turismo (OMT) dedica o sétimo volume da coleção de publicações que abordam temas de interesse do setor.
Lançado em março, o Relatório Global sobre a Indústria de Reuniões trata do alcance, do impacto e das oportunidades do mercado de eventos para os destinos turísticos. Também inclui relatos de sucesso de cidades que apostaram nos eventos, como Viena, Barcelona, Lisboa e Bogotá. O estudo ainda sustenta que o segmento reduz a sazonalidade do turismo, contribui para o desenvolvimento dos destinos, difunde o conhecimento e estimula a inovação e a criatividade.
“O relatório mostra que a colaboração e as associações público-privadas são fundamentais para explorar esse mercado valioso e aproveitar seus inúmeros benefícios”, diz o secretário geral da OMT, Taleb Rifai.
De acordo com um estudo do Ministério do Turismo, os turistas de negócios representam uma parcela significativa (25,6%) dos estrangeiros que visitam o país. Seu gasto médio diário, de US$ 127, é quase duas vezes maior que o de turistas de lazer. São Paulo é o principal destino de turismo de negócios do país, segundo o Estudo da Demanda Turística Internacional, publicado em 2013. A capital paulista recebeu 48,3% dos estrangeiros que vieram ao Brasil a negócios. O Rio de Janeiro, com 23,9%, aparece como o segundo destino de negócios do País, seguido por Curitiba (4,4%) e Porto Alegre (4,1%).
“É um mercado importante para a economia, com potencial de gerar desenvolvimento e compensar a sazonalidade”, diz o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
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