Ribeirão Preto: ‘a escolha certa’
Nada de afrancesar o nome de Ribeirão Preto para “Ribeirão Pretô”. Os jornalistas franceses que vieram à cidade para cobrir a seleção nacional estão positivamente surpresos com a receptividade do município e mostram tamanho respeito que procuram citar o nome da cidade como ele é falado em português.
Apesar de afirmarem que a organização da Copa do Mundo está aquém do esperado, os profissionais elogiaram a estrutura montada na cidade e a boa vontade da população em fazê-los sentir-se em casa.
O produtor da French Midia, Nicolas Dejean, por exemplo, afirmou que o fato de a população se mostrar aberta à França ajudou na adaptação ao Brasil. “Nós ficamos muito próximos ao público e posso garantir que estamos muito felizes com a escolha de Ribeirão Preto”, afirmou.
Já o repórter Yan Hovine, da TF1, uma das maiores emissoras de televisão do país dos “Bleus”, contou estar encantado com o modo como é tratado.
“A gente vê o esforço das pessoas em nos tratar bem e até falar a nossa língua. Vejo os brasileiros torcendo pela seleção francesa e isso é muito gratificante”, disse.
O cinegrafista Felix Uhel, também da TF1, concorda com o companheiro, mas pontua algo que foge à responsabilidade dos ribeirão-pretanos. “Estivemos em São Paulo para o jogo de estreia e vimos que o estádio [Itaquerão] ainda não está pronto. Mas acredito que isso seja um dos charmes do Brasil.”
Os profissionais ainda citaram o Theatro Pedro II como um dos motivos por estarem felizes com a organização na cidade. “É maravilhoso e tem sido excelente para o propósito da imprensa”, disse Hovine.
Profissionais elegem seleções
Apesar de acreditarem na França, jornalistas elegeram aquelas que devem ser suas principais rivais em busca da taça. Uhel, por exemplo, acredita que a Alemanha é a única capaz de fazer frente ao time de Benzema e companhia. “Não digo que somos melhores, mas temos condições de bater Brasil, Argentina, Espanha, Holanda, Itália, Inglaterra. Mas a Alemanha tem uma grande equipe”. Hovine discorda e diz que o seu “final feliz” na Copa seria uma final entre canarinhos e “Bleus”. “É claro que torço para a França, mas é uma seleção muito jovem que deve gerar frutos mais adiante. Pelo seu povo e pelo nível de investimentos, gostaria que o Brasil fosse campeão”, concluiu.
(Jornal a Cidade)
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